código da disciplina | ciclo de estudos | semestre lectivo | créditos ECTS | língua de ensino |
1002753 | 1 | 2 | 3.0 | pt |
Sensibilização para o processo de aquisição e desenvolvimento do conhecimento da realidade física através da experimentação (da observação experimental ao conceito ou princípio físico), com recurso a alguns exemplos de conceitos básicos estudados nas disciplinas de Física Geral. Na disciplina atribui-se uma importância central ao desenvolvimento das competências laboratoriais e de análise de dados adquiridas na disciplina de Técnicas Laboratoriais de Física, através da aquisição de novas sensibilidades relativas a: Montagem de experiências; Utilização de instrumentos de medida; Dimensionalidade das grandezas físicas envolvidas; Identificação dos erros, sistemáticos e aleatórios, e das limitações decorrentes do processo experimental utilizado; Enquadramento desses erros e limitações na análise dos dados; Interpretação e modelização de resultados. A disciplina deve ainda desenvolver as seguintes competências de importância secundária: Organização e metodologia: incentivo à programação de medidas, recolha e armazenamento de dados, e à manutenção de um livro de notas. Comunicação científica, através da redação de relatórios escritos de apresentação, discussão e interpretação dos resultados experimentais.
Realização de uma série de trabalhos experimentais nas áreas da Mecânica, da Eletricidade e da Ótica e Fenómenos Ondulatórios, enquadrados nos conteúdos lecionados nas disciplinas de Física Geral I e II. Em cada área temática, serão realizados 3 ou 4 trabalhos laboratoriais com uma duração máxima prevista de 2 horas por trabalho. O restante tempo da aula (1 hora) será dedicado à análise e discussão dos resultados com vista à elaboração posterior do relatório correspondente.
Física Geral I;
Frequência simultânea de Física Geral II.
aulas práticas laboratoriais | 45 |
total horas lectivas | 45 |
Trabalho laboratorial ou de campo | 70 % |
Outros | 30 % |
ABREU, M.C.; MATIAS, L. e PERALTA, L.F. (1994). Física Experimental: Uma introdução. Lisboa: Editorial Presença
ALONSO, M. e FINN, E. (1999). Física. Iberoamericana: Addison-Wesley.
TIPLER, Paul (2000). Física. 4ª Edição. Editora Guanabara-Koogan.
COSTA, M.M.R.R. e ALMEIDA, M.J.B.M. de (1993). Fundamentos de Física. Coimbra: Livraria Almedina.
CAMPOS, N. Ayres de. Introdução à análise de dados. Departamento de Física, U.C.
Grupos de trabalho constituídos por dois alunos. Cada grupo realiza um determinado número de trabalhos práticos de acordo com um sistema rotativo definido na primeira aula. Os trabalhos práticos são previamente preparados pelos alunos, sendo possível eles realizarem visitas de reconhecimento ao laboratório onde a montagem experimental respectiva está instalada. Durante a execução do trabalho prático (previsto para 2h), os alunos são aconselhados a possuir um caderno de notas, individual ou de grupo, no qual devem anotar as particularidades da execução experimental não referidas no guião da experiência, as possíveis falhas ou fontes de erro características da metodologia e do sistema experimental utilizados e todos os resultados obtidos. A última hora de aula deve ser dedicada à análise e discussão dos resultados obtidos tendo em vista o objetivo do trabalho. Isto inclui necessariamente a ponderação das fontes de erro experimental e a realização dos cálculos e gráficos necessários à discussão dos resultados entre os elementos do grupo e com o professor. Por último, depois da aula, cada grupo deverá elaborar um relatório que não deve deixar de incluir o objetivo do trabalho, a apresentação dos resultados em gráficos e tabelas e a respectiva análise e discussão. O relatório deverá ser entregue na aula seguinte.